Athos Bulcão
Clique para Ampliar a Imagem
Participam da mostra: Efrain Almeida (1964) | Jonathas de Andrade (1982) | Lucas Arruda (1983) | assume vivid astro focus (Eli Sudbrack, 1968 & Christophe Hamaide Pierson, 1973) & Lenora de Barros (1953) | Tonico Lemos Auad (1968) | Rodrigo Braga (1976) | Athos Bulcão (1918 – 2008) | Angelo Campos (1981) | chameckilerner (Rosane Chamecki, 1964 & Andrea Lerner, 1966) | Marcos Chaves (1961) | Sandra Cinto (1968) | Favela Painting (Haas & Hahn) | Frente 3 de Fevereiro (group) | Grafica Fidalga (atelier) | Cristiano Lenhardt (1975) | Cinthia Marcelle (1974) | Tiago Mata Machado (1973) | Marcellvs L. (1980) | Thiago Martins de Melo (1981) | Virginia De Medeiros (1973) | Gisela Motta (1976) & Leandro Lima (1976) | Paulo Nazareth (1977) | Maria Nepomuceno (1976) | Rivane Neuenschwander (1967) & Cao Guimarães (1965) | Paulo Nimer Pjota (1988) | OPAVIVARÁ! (grupo) | Poro (Brígida Campbell, 1981 & Marcelo Terça-Nada! 1978) | Sara Ramo (1975) | Marina Rheingantz (1983) | Arthur Scovino (1980) | Beto Shwafaty (1977) | Gustavo Speridião (1978) | Adriana Varejão (1964) | Paulo Vivacqua (1971) | Roberto Winter (1983) | Carla Zaccagnini (1973)
Holanda
A arte de Athos Bulcão na Holanda

O centro cultural Kunsthal KAdE, na cidade de Amersfoort, Holanda, inaugurou neste último sábado, 21/05/2016, a exposição Soft Power – Arte Brasil, com um painel em azulejos de Athos Bulcão e obras de outros 34 coletivos e artistas visuais brasileiros. Esta é a maior exposição de arte brasileira contemporânea dessa galeria, que tem por tradição realizar mostras no campo das Artes Visuais, Arquitetura e Design. A abertura foi marcada por protestos dos artistas brasileiros presentes contra a atual situação política no Brasil.
Para a exposição, a Fundação Athos Bulcão reproduziu azulejos e orientou a montagem de um painel com dimensões de 2,7 x 2,7 m com o padrão da Torre de TV de Brasília.

Motivada pelos Jogos Olímpicos Rio 2016, a exposição, que fica em cartaz até 28 de agosto de 2016, é composta por pinturas murais, painéis e grafites criados especialmente para essa mostra e trabalhos em outros suportes que abordam uma grande variedade de questões de cunho político, como a condição dos povos indígenas no norte do país, a escassez de água em São Paulo e as políticas econômicas do governo. Entre os murais, que denunciam os conflitos sociais, a arte de Athos revela sua vocação democrática ao tornar as ruas um museu a céu aberto.