Festival VivaDança
Clique para Ampliar a Imagem
Clique para Ampliar a Imagem
ESPETÁCULOS INTERNACIONAIS
Além dos já mencionados, o VIVADANÇA traz ainda espetáculos da Alemanha e França, cujos filmes-dança serão exibidos gratuitamente para o público brasileiro.
A parceria com o Goethe-Institut promove a exibição do vídeo dança "Malou & Dominique", produção alemã do coreógrafo Mark Sieczkarek. A francesa Malou Airaudo e seu compatriota Dominique Mercy encenam essa narrativa de dois dançarinos que sondam o espaço entre eles e o mundo. Maravilhosos, abismais e lúdicos, eles desenham o mosaico do encontro humano. Vestidos com trajes curiosos, eles contam a história da própria vida, do tumulto e da magia da relação entre duas pessoas. Estreia dia 2 de maio de 2021 (domingo) às 20h, disponível gratuitamente até dia 9 de maio.
Em parceria com o MID - Movimento Internacional da Dança (Brasília), o espetáculo francês "Aquele que cai" de Yoan Bourgeois, mistura dança e circo, criando um jogo que busca experimentar novos princípios físicos. Em uma plataforma de madeira de seis por seis metros, suspensa e giratória, seis bailarinos realizam um jogo de equilíbrio para evitar a queda neste chão instável onde, ao invés de gerar o movimento, cada um deles reage a ele, trabalhando contra forças centrífugas e centrípetas. "Aquele que cai" estreia dia 30 de abril às 20h, e fica disponível gratuitamente por 48h.

MOSTRA FIVER E DANÇA EM FOCO - o vídeo dança em destaque
Os Institutos Cervantes do Brasil apresentam este ano no VIVADANÇA Festival Internacional a FIVER, festival e plataforma internacional de formação, produção e exibição de dança em formato audiovisual criado na Espanha. Com curadoria de Samuel Retortillo, diretor do festival, a Mostra Fiver entra na programação do VIVADANÇA para oferecer um olhar atual sobre a dança audiovisual criada a partir de um processo colaborativo durante o confinamento sofrido em 2020. As duas sessões da Mostra Fiver estreiam dia 29 de abril 2021 (sábado) às 18h, ficando disponíveis gratuitamente por 48h.
Primeiro festival do Brasil dedicado à videodança, o dança em foco, sediado em Fortaleza, tem realizado suas edições online desde 2018, estabelecendo então um outro espaço possível para a videodança brasileira e antecipando o que agora é imposto e generalizado em razão da pandemia. O diretor e curador Leonel Brum apresenta uma seleção especial para o VIVADANÇA de seis vídeos dança, uma amostra do que de melhor nessa linguagem tem surgido nos últimos anos. A Mostra dança em foco tem estreia dia 1º de maio às 18h, ficando disponível gratuitamente por 48h.
Como parte desta ação parceira entre Instituto Cervantes, dança em foco e VIVADANÇA, acontece um bate-papo sobre a linguagem e as nuances da videodança no Brasil e na Espanha. O encontro, mediado por Cristina Castro, reúne Samuel Retortillo, curador e diretor do FIVER, e Leonel Brum, curador e diretor do festival dança em foco. O bate-papo acontece dia 1º de maio (sábado) às 17h.

MOSTRA BAIANA
Desde 2014 a Mostra Baiana de Dança Contemporânea abre o palco para novos espetáculos, colocando-os em contato com uma rede de conexões e parcerias internacionais com o objetivo de profissionalização. Em 2021, a curadora Cristina Castro e o curador convidado Thiago Cohen fizeram uma seleção dos mais recentes espetáculos de dança concebidos no período de isolamento, apresentados em uma playlist no YouTube do VIVADANÇA. No dia 08 de maio, às 17h, os coreógrafos das obras selecionadas se encontram para um bate-papo sobre os seus processos criativos que resultaram em produtos audiovisuais para a dança. A estreia dos vídeos é no dia 30 de abril de 2021, às 15h, e ficam disponíveis até o final do festival.

MOSTRA CASA ABERTA
Tradicional no VIVADANÇA, a Mostra Casa Mostra Casa Aberta acontece há 12 anos e celebra a diversidade da dança na Bahia, acolhendo diferentes formatos - solos, duos, trios, quartetos e grupos - com o objetivo de incentivar a profissionalização de artistas da dança na Bahia. Em 2021, a curadoria selecionou um conjunto de obras em formato de vídeo que fizeram parte do universo da Mostra Casa Aberta para apresentação de uma coletânea/playlist de vídeos de artistas que atravessaram as programações da Mostra nos últimos anos, representando a força e diversidade da dança. A playlist em celebração da Mostra Casa Aberta estreia dia 3 de maio (segunda-feira), às 17h e ficam disponíveis até o final do festival.

HIP HOP VIVADANÇA
Parte fundamental do VIVADANÇA, o Hip Hop se faz presente na edição online do festival. A batalha de break traz ao VIVADANÇA o universo das danças urbanas, em uma grande celebração do Movimento Hip Hop, que desde o ano passado conta também com a batalha de MC's e de popping. Coordenado por Ananias Break e Thina Reis, o evento se adaptou ao formato online, que acolhe os competidores durante todo o período do festival. As batalhas serão na modalidade 1 vs 1 e os vídeos serão gravados e avaliados pelo júri convidado.
Nesta edição do Hip Hop VIVADANÇA, participarão 8 duplas de B.Boys e B.Girls, além de 8 duplas de MC's. A categoria popping não formará uma batalha, mas um c rso de performances com 10 selecionados para premiação. O evento também premia os três primeiros lugares das batalhas de break e de MC's.
O júri do break é composto pela B.Girl Lorinha (CE), B.boy Marquinhus (SP) e B.boy Perninha (PB). Para a batalha de MC's, o corpo de jurados conta com a Nutt MC, Suja Dfato MC e Chagas MC, todos da Bahia. O Dj Insano é o músico e artista convidado para produzir os beats para as disputas desta edição online.
O evento premia três duplas e convida vencedora do primeiro lugar a participar da batalha promovida pelo MOVA-SE Festival de Dança, em Manaus/AM, parceria criada em 2016 para estimular a troca entre artistas do break no Norte e Nordeste do país. As ações do Hip Hop no VIVADANÇA acontecerão entre os dias 29 de abril e 9 de maio de 2021, e podem ser acompanhadas diretamente no site festivalvivadanca.

BAHIA MUNDO
Em 2021, o VIVADANÇA Festival Internacional lança o Bahia Mundo, podcast em cinco episódios com convidados muito especiais: bailarinos e coreógrafos baianos que saíram da Bahia e ganharam o mundo. Ao longo do programa, conheceremos a experiência de artistas que se estabeleceram no mercado profissional da dança em países como Alemanha, China, França e Estados Unidos. A ideia é conhecer suas trajetórias que inspiram a abrir novos horizontes de possibilidades no campo da dança no mundo. Os convidados desta primeira temporada são: Armando Pekeno (França), Augusto Soledade (Estados Unidos), Carlos Sampaio (Alemanha), Dimi Ferreira (França) e Evelin Keller (Hong Kong). Apresentado por Sérgio Rivero, os episódios do Bahia Mundo estreiam entre os dias 5 e 9 de maio de 2021, sempre às 16h, e podem ser escutados diretamente no site festivalvivadanca.

NETWORKING e INTERCÂMBIOS - rede de trocas em ambiente online aproxima artistas da dança
O formato online deste ano do VIVADANÇA permitiu diminuir distâncias e construir pontes com agentes criativos da dança de diversas partes do mundo. Os intercâmbios culturais, já tradicionais do festival ao longo da sua história, em 2021 tomam proporções mais abrangentes com encontros de negócios, trocas sobre processos criativos, bate-papos sobre a dança em um mundo em pandemia, e apresentações de oportunidades diversas para o futuro.
Fomentar conexões entre os profissionais da dança do Brasil com os de outros países sempre foi um dos grandes objetivos do VIVADANÇA. Este ano, o festival promove o encontro Conexão América Latina: Redes e festivais em Tempos de Pandemia, que reúne diversos festivais latinoamericanos para uma reunião com coreógrafos e bailarinos da Bahia e do Brasil. Ainda no âmbito das conexões com a América Latina, o projeto paraguaio Crear Circuitos: Mapeamento de espaços cênicos iberoamericanos se apresenta no festival em uma reunião de planejamento e networking com espaços culturais do Brasil. O encontro acontece dia 30 de abril às 14h.
O continente africano também aparece nesta programação com o encontro Conexão África: Festivais e projetos de arte cênicas, que reúne curadores de festivais africanos para conectar coreógrafos e bailarinos baianos e brasileiros com universo da dança na África, que hoje conta com centenas de festivais espalhados por todo o seu território. Participam do encontro festivais de Burkina Faso, Moçambique, Marrocos, Madagascar, Gabão, Senegal e Togo. O encontro acontece no dia 2 de maio de 2021 e tem inscrições gratuitas com vagas limitadas.
No âmbito das oportunidades para a dança, o festival acolhe em sua programação dois bate-papos em formato de live. O primeiro recebe Ioná Zalcberg, do Consulado Geral da França no Rio de Janeiro, para apresentar a apoio.art, Plataforma de Busca de Incentivos Culturais. Trata-se de um ambiente digital que reúne iniciativas alemãs e francesas de apoio e fomento à arte e cultura. O encontro acontece dia 1º de maio às 15h.
Outra ferramenta que oferece oportunidades de difusão para a dança é a Stage Pluss, plataforma de streaming inicialmente focada em espetáculos de dança, mas pensada para diversas vertentes de manifestações artísticas, com a intenção de popularizar as artes cênicas como segmentos de entretenimento cultural e proporcionar aos artistas um espaço a mais de pesquisa e conhecimento. Um dos sócios, o baiano Victor Hugo, apresentará a Stage Pluss para o público no dia 2 de maio às 17h.

Festival Internacional apresenta sua 14ª edição entre os dias 29 de abril e 9 de maio de 2021
Programação completa e + informações do VIVADANÇA 2021: No site festivalvivadanca
Evento
Movimento Internacional de Dança
VIVADANÇA Festival Internacional realiza sua 14ª edição em formato totalmente online
E o MID de Brasília é parceiro do Evento
Com foco na linguagem da videodança, festival destaca continente africano na programação e investe em conexões e intercâmbios entre artistas de todo o mundo
Desde 2018, o Movimento Internacional de Dança - MID e o VIVADANÇA Festival Internacional firmaram parceria para realização de curadoria e programação dos espetáculos internacionais. Desde então, mais de 20 espetáculos de 14 nacionalidades participaram dos dois festivais.
Destaca-se, dentre as linhas de curadoria dos festivais, espetáculos para a infância e juventude, espetáculos coreografados e dançados por mulheres, bem como, aqueles que evidenciam a cultura negra.
Na esteira dos eventos realizados durante o isolamento social decorrente da pandemia da Covid-19, o VIVADANÇA Festival Internacional apresenta sua 14ª edição entre os dias 29 de abril e 9 de maio de 2021. Totalmente adaptado ao formato online e digital, o festival recebe espetáculos de diversas partes do mundo e apresenta um olhar especial sobre a videodança, linguagem consolidada no audiovisual, mas que voltou a ser destaque desde que festivais de dança passaram a ser realizados com exibições online de obras. A programação também destaca produções da dança contemporânea no continente africano, promovendo diversas ações que ampliam as conexões entre Brasil e África. A programação completa do VIVADANÇA está no site festivalvivadanca.
O VIVADANÇA tem início com um espetáculo muito especial: uma versão africana da icônica coreografia "Sagração da Primavera", da alemã Pina Bausch. Intitulada "Dancing at Dusk/Dançando ao anoitecer - um momento com A Sagração da Primavera de Pina Bausch", a versão será apresentada em formato de filme, realizado durante um ensaio geral do espetáculo no Senegal, que viria a estrear antes da pandemia em 2020. Uma coprodução entre Senegal, Alemanha e Reino Unido, o filme mostra a coreografia dançada por 38 bailarinos de 14 países africanos. A peça audiovisual, exibida na plataforma Festival Scope e com o apoio do Goethe-Institut, estreia dia 29 de abril de 2021 às 20h e fica disponível por uma semana. O ingresso custa R$10.
O evento calendarizado, que tem sua abertura no Dia Internacional da Dança, vem reafirmando a cada ano seu lugar de encontros, difusão e conexões no universo da dança, com uma programação que coloca a Bahia no circuito de festivais internacionais, abrindo possibilidades artísticas e mercadológicas. Neste momento delicado, o VIVADANÇA oferece soluções criativas para continuar com sua missão de conectar profissionais da dança ao redor do mundo, bem como trazer para o Brasil o melhor da dança contemporânea. "Esta é uma edição especial. No momento em que precisamos manter o isolamento, nos despedir de muitos e, ao mesmo tempo, cuidar com atenção redobrada dos encontros e das conexões, o Vivadança abre novas portas para que público, artistas, gestores, espaços culturais e todos que defendem a diversidade possam construir sinergias e utilizar as ferramentas tecnológicas para promover conhecimentos positivos", afirma Cristina Castro, diretora geral e curadora.
Na programação, além das produções internacionais de países como Moçambique, França, Alemanha, Espanha e Polônia, as mostras anuais se ajustaram às exigências digitais e reúnem uma cuidadosa seleção da produção audiovisual de dança na Bahia. A Mostra Baiana de Dança Contemporânea e a Mostra Casa Aberta exibirão espetáculos no palco virtual do Teatro Vila Velha, e o evento de Hip Hop fará pela primeira vez uma versão online das batalhas de break e de MC's, além de um c rso de performances de popping. O festival ainda recebe a Mostra Dança em Foco e a Mostra Fiver Cervantes, que reúnem uma seleção de videosdança especial para a programação. Com exceção do espetáculo de abertura, toda a programação é aberta e gratuita para o Brasil.
Como novidades neste ano, o VIVADANÇA lança o podcast Bahia Mundo com cinco episódios que convidam profissionais baianos da dança que se estabilizaram profissionalmente fora do Brasil. Outra novidade é o Cine África, projeto da Mostra de Cinemas Africanos que se junta ao festival para exibir filmes africanos nos quais o universo da dança é destaque.
As ações formativas, características do VIVADANÇA, ganham muita força no online e incluem oficinas com profissionais brasileiros e estrangeiros, além de debates sobre o videodança e sobre as novas possibilidades para o campo profissional da dança durante e depois da pandemia. A tradicional rodada de negócios dá lugar a um movimento expandido de networking, reunindo profissionais e iniciativas públicas e privadas do Brasil e outros países que oferecem oportunidades para a dança. Um destaque são os encontros Conexão América Latina e Conexão África, que reúnem curadores de festivais de dança em diversos países dessas regiões, ansiosos por se conectar com o Brasil.
O VIVADANÇA Festival Internacional é uma realização da Baobá Produções Artísticas. O projeto foi selecionado pelo Edital Eventos Calendarizados com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Conta com parceria institucional do Goethe-Institut, Instituto Cervantes, MID - Movimento Internacional de Dança (DF), Instituto Francês, Embaixada da França e Aliança Francesa, Teatro Vila Velha, Sesc São Paulo e Mostra de Cinemas Africanos.

África é destaque na programação
O continente africano vem ocupando o VIVADANÇA há alguns anos, e em 2021 o festival estabelece mais e maiores pontes com o continente. "Esta 14ª edição se conecta com a África, o lugar primeiro, esse que nos gerou, que é terreno e terreiro, para, mais uma vez e sempre, conhecer sua capacidade de reinvenção. Este é um abraço que damos à vida pela arte, evocando as forças sagradas, que se fazem presentes, pela liberdade e criatividade", declara Cristina Castro.
Ao longo da programação, entre espetáculos, encontros e filmes, são pelo menos 12 países africanos representados no VIVADANÇA 2021: Togo, Namíbia, Camarões, Níger, Senegal, Tanzânia, Gabão, Moçambique, Marrocos, Burkina Faso, Angola e Cabo Verde.
Além do espetáculo de abertura, "Dancing at Dusk/Dançando ao anoitecer", versão africana da coreografia "A Sagração da Primavera" (de Pina Bausch) dançada no Senegal por 38 bailarinos de 14 países africanos e sob a coordenação da renomada coreógrafa senegalesa Germaine Acogny, o festival recebe o espetáculo "Deus nos Acudi" em formato fílmico protagonizado e coreografado por Pak Ndjamena, de Moçambique.
"Deus nos Acudi" questiona as sociedades de consumo e o lugar do corpo na atualidade, revelados a partir de seu universo cultural. Observa como isso vem sendo perpetuado e aplicado ao longo da história, na manutenção do domínio pelo poder; onde a religiosidade secularizada, as crenças, as divindades, rituais, mitos estão interligados no cotidiano e como se fragmentam e podem ser utilizados como uma das estratégias para controle social, afetando diretamente os corpos e a sociedade como um todo, através de regras e padrões. Estreia dia 06 de maio às 19h e fica disponível gratuitamente por 48h.
Togo, Namíbia, Camarões, Níger, Senegal e Tanzânia são os países que ocupam a programação do VIVADANÇA a partir do projeto audiovisual "Ela Poema", que reúne literatura, cinema e dança. Com direção artística da coreógrafa espanhola Aïda Colmenero Diaz, os curtas-metragens são inspirados em poemas escritos por mulheres, criados e produzidos na África por uma nova geração de criadoras de artes cênicas. Um projeto revolucionário pela sua visão de gênero e pós-colonial que, desde 2013, posiciona mulheres criativas de mais de uma dezena de países africanos como modelos artísticos no cenário internacional. O "Ela Poema" tem estreia dia 05 de maio 2021, às 19h, dividindo-se em 3 sessões diárias até o dia 07 de maio, cada uma disponível gratuitamente por 48h.
A afrodiáspora brasileira naturalmente está na programação, com destaque para o videoclipe "Adupé Obaluaê", com performance do baiano Gil Alves, apresentado gratuitamente no dia 29 de abril às 17h45. Inspirado na canção homônima do pianista, cantor e compositor Zé Manoel, retrata nossa ancestralidade e a cura através da dança.
Já direto da Alemanha, mas com experiência transnacional, o dançarino Raphael Hillebrand nasceu em Hong Kong, filho de pais de origem germânica e do oeste de África. Criado em Berlim e educado através do hip hop, o artista afro-alemão usa seu multifacetado repertório cultural para formar sua visão sobre hip-hop e dança-teatro. No VIVADANÇA, em parceria com o programa de residência Vila Sul do Goethe-Institut, o artista compartilhará sua experiência de intercâmbio com o popper baiano Tiago Bruneve, cujo resultado, uma versão brasileira do seu espetáculo "3 Irmãos", será exibido dia 2 de maio de 2021 às 17h, ficando disponível gratuitamente até o final do festival.
Em parceria com o MID - Movimento Internacional da Dança (Brasília), o VIVADANÇA recebe o solo "Cellule" da coreógrafa e bailarina afro francesa Nach, onde a bailarina evoca não apenas os filmes de David Lynch, mas também as obras autobiográficas de fotógrafos como Francesca Woodman, Nan Goldin ou Antoine d'Agata. As paredes dessa célula são cobertas por projeções de vídeo ampliadas de corpos entrelaçados. Nach apresenta sua versão pessoal do krump, uma dança codificada e hierárquica criada em Los Angeles na década de 2000 após protestos raciais. "Cellule" estreia dia 1º de maio às 20h e fica disponível gratuitamente por 48h.

Dança africana no cinema e conexões com festivais de dança na África
Dois filmes africanos também fazem parte da programação do VIVADANÇA este ano: os longas documentários "Para lá dos meus passos", de Angola, e "Kmêdeus", de Cabo Verde. O primeiro acompanha a criação da peça "(Des)Construção" da coreógrafa Mónica Anapaz para a temporada de 2017 da Companhia de Dança Contemporânea de Angola, quando cinco bailarinos exploram os conceitos de tradição, cultura, memória, identidade, questionando a transformação e a desconstrução destes temas nas suas próprias vidas.
O segundo gira em torno da história intrigante de um misterioso excêntrico sem-teto chamado Kmêdeus ("Comer Deus") que morava na ilha de São Vicente, Cabo Verde. António Tavares, um importante dançarino e coreógrafo contemporâneo de Cabo Verde, criou uma performance baseada na vida e no mundo interior de Kmêdeus. Ele nos leva em uma viagem por sua cidade natal, Mindelo, as músicas e filmes da ilha e a celebração de seu carnaval anual.
Os filmes compõem o programa Cine África, uma parceria do VIVADANÇA com a Mostra de Cinemas Africanos. Os filmes estreiam dia 08 e 09 de maio de 2021 e ficam disponíveis gratuitamente por 48h.
O continente africano também aparece na programação de networking, com o encontro Conexão África, que reúne curadores de festivais africanos de diversos países. A ideia é aproximar os coreógrafos e bailarinos baianos e brasileiros do universo da dança na África, que hoje conta com centenas de festivais espalhados por todo o seu território. Participam do encontro festivais de Burkina Faso, Moçambique, Marrocos, Madagascar, Gabão, Senegal e Togo. O encontro acontece no dia 2 de maio de 2021 e tem inscrições gratuitas com vagas limitadas.
Outra atividade de conexão com o continente africano será um encontro com os coreógrafos moçambicanos Idio Chichava e Pak Ndjamena. Parceiros da arte da dança em seu país, ambos compartilharão com o público brasileiro o processo de criação do projeto audiovisual de dança contemporânea In Kino, realizado por eles na cidade de Pemba em Moçambique. Idio Chichava esteve em 2018 na programação do VIVADANÇA, e Pak Ndjamena se apresenta este ano com o filme "Deus nos Acudi". O encontro entre os bailarinos acontece no dia 07 de maio às 17h e tem inscrições gratuitas com vagas limitadas.